Dr. Henrique de Borba Júnior

segunda-feira, 7 de julho de 2008

GPS, você ainda vai ter um


O QUE É E COMO FUNCIONA UM GPS?
O GPS (Global Positioning System) é um sistema de posicionamento por satélite que determina a sua localização exata em qualquer lugar do planeta.
Por meio de uma rede de 24 satélites colocadas em órbita pelo Departamento de Defesa Norte-Americano, o receptor de GPS calcula a sua posição com base na distância a eles, e informa as suas coordenadas de latitude, longitude e altitude. Por isso, o GPG precisa estar em locais abertos para a captação de sinal.
A precisão de equipamentos GPS depende de inúmeros fatores, como captação de sinal, alinhamento com satélites e mapeamento. Porém fique tranquilo, se você desviar da rota recomendada, o software recalculará a sua rota automaticamente.

O mercado brasileiro de aparelhos de navegação veicular por satélite é incipiente, mas uma frota de cerca de 30 milhões de veículos circulando por um país de proporções continentais está incentivando multinacionais do setor a apostarem em forte crescimento de vendas, puxado por queda nos preços dos dispositivos e câmbio favorável para importações.

Aparelhos alimentados por dados de satélite e que mostram em tempo real ao motorista onde está e qual o melhor caminho a seguir tiveram seus preços reduzidos em cerca de 50% este ano e representantes do setor estimam novas quedas nos próximos meses.

De acordo com estimativas de distribuidores e produtoras de mapas digitais, o Brasil deve encerrar 2008 com vendas de cerca de 120 mil aparelhos veiculares de GPS (Global Positioning System), quase o dobro de 2007.

A tecnologia começou a ganhar corpo no país há cerca de dois anos, depois de alguns anos de expansão em mercados desenvolvidos na Europa.

"O mercado de navegação por GPS tem crescido muito aquém do potencial, se você considerar a base de veículos do país. As pessoas ainda não conhecem muito bem a tecnologia e o GPS conquista pela experimentação", disse Alexandre Derani, sócio-diretor da brasileira Digibase.

A empresa produz mapas digitais sob padrões da TeleAtlas, uma das maiores do mundo no setor e fornecedora dos mapas disponíveis em uma série de aparelhos de navegação vendidos no país. Os mapas são produzidos por meio de veículos que percorrem rua por rua das cidades, registrando pontos de interesse como sinalização, postos de gasolina e até mão de direção das vias, que têm localização checada por satélite. O faturamento vem de uma porcentagem cobrada sobre a quantidade de aparelhos de navegação vendidos que usam os mapas.

Segundo Derani, os negócios da Digibase com o chamado "geobusiness", que envolve planejamento de logística para empresas interessadas em serviços que localizem, por exemplo, que carga está em que caminhão, ainda são os principais geradores de receita para a empresa. "Mas percebemos que a navegação veicular tem um potencial de crescimento que pode superar os outros negócios em três a quatro anos", afirmou.

Ele não revelou números de faturamento, mas afirmou que a empresa tem crescido 50% ao ano nos últimos três anos.



Planos
O desenvolvimento do mercado tem incentivado maior dedicação das empresas ao país. "Nosso foco aqui era atender mercado na América Latina, mas a gente postergou o nosso objetivo para dar maior atenção ao mercado brasileiro", disse o presidente para América Latina da espanhola Airis, Ricardo Kamel, que vê demanda para 1 milhão de aparelhos de navegação veicular por ano no Brasil nos próximos quatro anos.

A empresa, que também vende notebooks e outros aparelhos eletrônicos, espera ampliar o faturamento de R$ 25 milhões, apurado no Brasil em 2007, para R$ 70 milhões em 2008. A Airis começou a vender aparelhos de GPS para carros no país em 2006 e fornece dispositivos a cerca de mil taxistas de cinco cooperativas que atuam em São Paulo.

"O taxista até sabe chegar nas ruas. Mas ele ganha tranqüilidade ao ter a rota e a distância exata dos trajetos", disse Kamel.

A TomTom, maior fabricante européia no segmento e a mais recente no mercado nacional, começou a vender aparelhos em parceria com a distribuidora brasileira Emotion este ano. "A tecnologia lá na Europa chegou a uma penetração de 20% dos carros em cinco anos. Se consideramos que no Brasil temos cerca de 30 milhões de automóveis, isso significaria 6 milhões de carros em cinco anos", disse o diretor superintendente da Emotion, Emanuele Farini.

Segundo ele, o Brasil tem hoje 235 cidades com dados de navegação auditados, ou seja, que têm sua precisão de informações conferida.(fonte: G1)

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