Dr. Henrique de Borba Júnior

terça-feira, 14 de agosto de 2007

O REI DO ROCK


Sempre fui um fã de Elvis Presley. Seja por seu estilo musical criado, o Rock'roll, por sua voz de negro ou por ter morrido no auge de sua carreira, o "mito" de Elvis sobrevive 30 anos após sua morte.

Na próxima quinta-feira , a morte de Elvis Presley completa 30 anos, mas "o Rei" continua vendendo muito no mundo inteiro, lembrado por milhões de fãs.

Nascido em 1935, em Tupelo, no estado americano do Mississipi, ele ficou famoso com canções originais para o seu tempo, como "It's now or never", "In the ghetto", "Love me tender" e "Suspicious minds".

Elvis foi ídolo mesmo entre os ídolos: quando os Beatles viajaram aos Estados Unidos, só quiseram conhecê-lo. Ele assinou com a gravadora RCA em 1955, e um ano depois, teve o primeiro sucesso, "Heartbreak hotel", com o qual iniciou uma intensa carreira, abreviada pelas drogas.

Na época, outros cantores já eram famosos, como Chuck Berry e Frank Sinatra, mas o movimento de quadris de Elvis Presley conquistou o público. A dança dele não era permitida na televisão, que só o mostrava da cintura para cima, e alguns diziam que ele "desafiava a América pensante dos anos 50 e 60".

A carreira de Elvis foi formada com base em casualidades. Ele não planejava ser um cantor famoso, mas acabou se tornando o primeiro fenômeno musical. A fascinação do público dura até hoje, afirma Javier Márquez, autor do livro "Elvis: corazón solitario" (ainda sem tradução no Brasil).

"Elvis viveu sua vida de uma forma muito apaixonada, o que desperta a admiração de outros", diz o autor. O livro chegará às lojas da Espanha no mesmo dia do aniversário de morte do "Rei do Rock".

Também começará a ser vendido o CD duplo "The king", com 52 canções que resumem a trajetória musical de Elvis. O cantor produziu 101 singles e 77 álbuns, atingindo vendas de mais de 1 bilhão de discos.

Márquez afirma, porém, que o artista era muito diferente em público e em sua vida privada, quando se mostrava introvertido.

Religiosidade
Apesar do sucesso, Elvis não via sentido na vida. "O mito de Elvis tinha matado a pessoa antes de seu próprio falecimento", diz Márquez. Segundo ele, ainda, o cantor foi muito religioso até o fim da vida, quando já consumia muitos remédios.

A religiosidade o levava a buscar uma razão mais nobre para o que fazia, o que "contrastava com sua situação artística real", afirma Márquez. O empresário de Elvis, o "Coronel" Tom Parker foi "uma figura tão dramática quanto imprescindível", acrescenta.

As decisões ruins de Parker, que rejeitou o papel de protagonista para Elvis no musical "Amor, sublime amor" ("West side story"), dirigido por Robert Wise e lançado em 1961, impediam que o cantor "demonstrasse tudo o que podia oferecer", diz.

Às vésperas do 30º aniversário de morte de Elvis, muitos fãs programam idas a Memphis, no Tennessee, onde ele viveu a maior parte da vida, na casa que chamava de "Graceland".

A rota para homenagear o cantor inclui inevitáveis peregrinações a Tupelo, a "Graceland", aos estúdios da gravadora Sun Records, onde Elvis gravou pela primeira vez, e visitas às inúmeras exposições sobre o "Rei".

Tudo faz parte da "Elvis Week", organizada pela Elvis Presley Enterprises, empresa que administra sua imagem. A companhia promoverá um show virtual do cantor.

Não é "a toa" que Elvis é o maior detentor de número de hits nas paradas de sucesso mundial e recordista de vendas de discos de todos os tempos, com mais de 2 (dois) bilhões de cópias vendidas.
Nas palavras de John Lennon, "antes de Elvis não houve nada".

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